O código genético estabelece um código de correspondência entre os quatro tipos de nucleótidos existentes nos ácidos nucleicos e os 20 aminoácidos diferentes existentes nas proteínas.
A expressão da informação contida na sequência de nucleótidos determina uma sequenciação de vários aminoácidos ao nível dos ribossomas.
Quantos nucleótidos serão necessários para a codificação dos 20 aminoácidos diferentes que existem nas proteínas?
Apenas um nucleótido seria impossível, pois este apenas poderia codificar quatro aminoácidos de cada vez.
Dois nucleótidos também não iriam completar a tarefa, pois apenas codificariam 16 aminoácidos de cada vez (4^2). Daí a impossibilidade de codificar os 20 diferentes aminoácidos existentes.
No entanto, três nucleótidos irão codificar os 20 aminoácidos, possuindo ainda a capacidade de codificar mais aminoácidos, mesmo sem existirem mais.
Estes três nucleótidos codificariam até 64 aminoácidos (4^3), pelo que seria mais do que o suficiente.
Este é o sistema de codificação mais simples utilizado pelas células vivas.
Três nucleótidos consecutivos do DNA constituem um tripleto, que representa a mais pequena unidade de mensagem genética necessária à codificação de um aminoácido.
Existem sequências de diferentes tripletos, o que irá permitir a codificação da ordenação de séries de aminoácidos, que irão caracterizar diversas proteínas.
Cada grupo de três nucleótidos do RNA mensageiro tem o nome de codão.
O Código Genético é, então, um quadro de correspondência entre os 64 codões possíveis e os 20 diferentes aminoácidos existentes nas proteínas.
Alguns dos 64 tripletos codificam um mesmo aminoácido, além dos codões de iniciação e finalização.
São evidenciadas as seguintes características do código genético:
- Código genético redundante ou degenerado- O código genético é dito degenerado pelo facto de existir, para um determinado aminoácido, mais de um codão para codificá-lo. Apenas a metionina (Met) e o triptofano (Trp) são codificados por um único codão, representados por AUG e UGG, respectivamente. A glicina (GLY), por exemplo, é codificada por GGG, GGC, GGA e GGU.
- Codões sem sentido ou finalizadores- São aqueles codões que não codificam aminoácidos e que têm por função indicar o fim da síntese proteica. Ex.: UAG, UAA, UGA.
- Código genético universal- O código genético é dito universal devido ao facto do mesmo codão codificar o mesmo aminoácido em qualquer organismo. Nalguns casos, certos codões são mais eficientemente utilizados.
Aqui fica um vídeo com o que vimos até agora e do que virá a seguir
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