terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Argumentos do Evolucionismo- Argumentos Paleontológicos

A Paleontologia, estudo dos fósseis, é um dos factores que mais apoiam o Evolucionismo, uma vez que mostra que o planeta foi habitado no passado por seres diferentes dos actuais.





Existem fósseis que possuem características correspondentes, na actualidade, a dois grupos diferentes de seres vivos. Denominam-se de formas intermédias ou formas sintéticas.

Como exemplo, temos um fóssil, a Archaeopteryx, que possuia assas, característica actual das aves, e possuia dentes e uma longa cauda com vértebras, característica actual dos répteis.



As formas sintéticas ou intermédias permitem a observação de que os seres vivos existentes na actualidade não são totalmente independentes uns dos outros quanto à origem.
Argumentos Citológicos = Células

Os argumentos Citológicos consistem no facto de todos os seres vivos serem constituídos por unidades estruturais, as células.




As células eucarióticas, que são encontradas em inúmeros seres vivos, obedecem a um plano estrutural comum, assim como a um desenvolvimento de processos metabólicos também semelhante.

Logo, macroscopicamente os seres parecem diferentes uns dos outros, mas é provado microscopicamente que não existem assim tantas diferenças entre os diferentes seres vivos.



Argumentos Bioquímicos = Biomoléculas

Quando são analisados os componentes químicos das várias espécies, sabe-se que quanto mais semelhante for a sua constituição química, maior o grau de parentesco (Filogenia) entre estes.

O facto de todos os seres vivos serem constituídos pelo mesmo tipo de biomoléculas, tais como proteínas, glícidos, lípidos e ácidos nucleicos, apoia que os seres vivos possuem um ancestral comum.

Então porquê que os seres vivos são "todos diferentes", macroscopicamente, na actualidade?


A existência de DNA e RNA, que são centrais no mecanismo de produção de proteínas, existem em todos os seres vivos e exercem as mesmas funções em todos eles. Na produção de proteínas intervem um código genético, que é universal.



A universalidade do código genético, o qual é constituído em quase todos os seres vivos por cinco bases azotadas, poderá originar diferentes proteínas. As proteínas correspondem nos seres vivos as características que estes possuem. Logo, proteínas diferentes dão origem a características diferentes.
Por isso, os seres vivos não parecem iguais, quando na verdade, possuem características que os tornam semelhantes.

A existência de 20 aminoácidos diferentes nos seres vivos poderá ser explicado pela hipótese de que, a partir de uma molécula de DNA, ancestral comum, por diferentes mutações surgiram diferentes genes nos seres vivos e, por isso, formaram-se diferentes sequências de aminoácidos.


Logo, a evolução reflecte as alterações hereditárias que ocorrem nas espécies ao longo do tempo.

Um comentário:

daniel disse...

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