Mineralogia das rochas metamórficas
Os minerais que se encontram na constituição das rochas são mais estáveis em ambientes semelhantes àqueles em que se encontravam quando foram formados. Se isso não acontecer, os minerais sofrem alterações.
A Recristalização é o conjunto de processos metamórficos aos quais estão sujeitos os minerais de uma rocha, quando submetidos a um ambiente diferente do ambiente da sua génese, ocorrendo mudanças cristalinas no estado sólido.
Consiste na formação de novos minerais (ocorre a reorganização espacial das particulas dos minerais), quando estes estão sujeitos a condições extremas, tal como já foi referido.
As rochas metamórficas apresentam uma mineralogia característica, pela qual nós podemos distingui-las dos outros tipos de rochas. Alguns minerais são característicos de ambientes metamórficos, podendo caracterizar as condições presentes num determinado contexto metamórfico.
Exemplos: Granada, clorite, Estaurolite e Epídoto.
Os minerais-índice são um conjunto de minerais típicos das rochas metamórficas, que nos dão informações sobre as condições de pressão e de temperatura em que determinada rocha foi formada.
É assim possível identificar diferentes graus de metamorfismo devido à presença de minerais-índice. São, por isso, utilizados como paleobarómetros (pressão) e paleotermómetros (temperatura).
Tendo em conta as condições de pressão e temperatura presente na génese de uma dada rocha metamórfica podem-se considerar:
● Metamorfismo de baixo grau- As condições de temperatura e pressao são baixas. Ex: ardósia e filito.
● Metamorfismo de médio grau- As condições de temperatura e pressão são intermedias. Ex: Micaxisto.
● Metamorfismo de alto grau- As condições de temperatura e pressão são mais elevadas. Ex: gnaisse.
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