quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Neodarwinismo- Teoria Sintética da Evolução

A teoria do Darwinismo, mesmo sendo a melhor até ao momento, não explicava a evolução da selecção natural sem que esta tivesse pontos fracos.

Darwin teve sobre a sua secretária uma carta enviada por Mendel, onde se encontravam apresentadas as primeiras ideias sobre hereditariedade, mas este nunca a chegou a abrir. Logo, nunca esclareceu quais eram os mecanismos responsáveis pelas variações verificadas nas espécies nem o modo como essas variações se transmitem de geração em geração.

O estabelecimento do conceito de mutação levou os geneticistas a considerarem as mutações a base das mudanças evolutivas.

Foi construída uma teoria que unia o Darwinismo com os dados da genética, que originaram a teoria sintética da evolução (Neodarwinismo). Esta teoria consiste nas fontes de variabilidade das populações, que são a variabilidade genética e a selecção natural.

Variabilidade genética




Selecção natural



O fundo genético, conjunto de todos os genes presentes numa população num dado momento, sofre evolução, ou seja, ocorre uma mudança no fundo genético das populações.

Num determinado fundo genético, certos seres são mais aptos do que outros da mesma espécie, pelo que os mais aptos se reproduzem mais, originando descendência com a mesma característica.

Entretanto, as características do meio alteraram-se, fazendo com que os seres vivos dessa espécie que eram menos aptos se tornassem os mais aptos.

Uma vez que foi diminuída a sua descendência, volta a ser formada nova descendência através do cruzamento entre seres com essa característica e os seres da mesma espécie com a característica diferente.

Isso faz com que esta espécie se torne cada vez mais apta às diferenças que poderão ocorrer no meio, dando-se a evolução.

Esta é a Selecção natural direccional. Este e os outros tipos de selecção natural estão explicados no esquema abaixo:



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