A estratificação presente nas rochas reflecte as alterações que ocorreram na Terra, enquanto que os fósseis contam a história da evolução da vida e dão informações acerca dos ambientes do passado - Paleoambientes.
Nas superfícies de estratificação, ocorrem frequentemente marcas que testemunham a existência de pausas ou de interrupções no processo da sedimentação.
Essas marcas poderão ser:
Estas características fazem com que as rochas sedimentares sejam fundamentais na reconstituição da História da Terra, sendo aplicado o princípio das causas actuais ou princípio do actualismo.
A partir do princípio das causas actuais (ou princípio do actualismo), pode ser explicado o passado a partir do que é observado hoje, ou seja, os fenómenos que ocorriam no passado são idênticos aos que ocorrem no presente.
Os fósseis e a reconstituição do passado
Os fosseis são considerados na actualidade restos ou vestígios de seres vivos que viveram à algum tempo atrás e que foram contemporâneos da génese da rocha que os contém.
A existência de partes duras nos organismos e a sua inclusão imediata em sedimentos finos são factores que favorecem a fossilização.
Os fósseis que permitem datar as rochas ou estratos em que estão presentes designam-se fósseis de idade. Os seres vivos habitaram a Terra durante um curto período de tempo e tiveram uma grande área de dispersão.
Quando os fósseis permitem a percepção do ambiente de formação da rocha em que se encontram, designam-se Fósseis de fácies.
O conjunto de processos que levam à preservação de restos ou vestígios de organismos nas rochas designa-se fossilização.
Os processos de fossilização são:
Mumificação
Icnofósseis
Mineralização
Moldagem
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